Estou a frequentar o 7º CAP da Região de Lisboa, do CNE. Há 3 anos que eu em particular e o Agrupamento (a chefia, diga-se), se compromete, perante “o outro” que que
“este ano é que é…”, mas no momento da verdade todos nos temos “cortado”.
Eu sei porquê… porque para além dos fins de semana de scouts (que são todos), da agenda escutista de núcleo, regional e nacional, há ainda a gerir os estudos, o trabalho que vem para acabar em casa, os amigos (as), os (as) namorados (as), a familia, as férias… um fim de semana nomal… como muito bem precisamos.
Além disto temos ainda que tentar encaixar 5 fins de semana (em regime de internato), a começar à Sexta às 21h e a acabar Domingo às 19 h…
E não é fácil. Sim, não é fácil este esforço para nos
aprofundarmos pedagógicamente naquilo que acreditamos ser a melhor metodologia para “fazer os possiveis por…” educar; formar; ser amigo…
Em suma, e falando por mim, ou era este ano ou não era… mas o que mais me impressionou foi a “opinião semi-formada” com que eu (e os outros 16 elementos que frequentam este CAP de IIIª) entrei naquela sala… enganei-me… E AINDA BEM!!
Um programa que abrange tudo, que é falado por quem “domina”, baseado em estudos e entendimentos por demais publicados e partilhados por quem participa… essencialmente vivido da nossa experiência de Grupo Pioneiro!
Um Curso onde se juntaram debaixo do mesmo tecto, a Iª; a IIª, a IIIª e os CAL’s (curso dirigido a chefias de Agrupamento)… e como ajuda! Somos 17, mas no coffe break somos para aí uns 70… somos 17, mas ao almoço voltamos a ser p’raí uns 70!
E ao fim do 1º fim de semana, debaixo do mesmo tecto, já lá estamos todos com alto espírito, à espera da 2ª sessão.
Digo isto com uma honestidade tremenda. Não sei se o Henrique está a sentir o mesmo… mas sinto que apesar do esforço brutal que estou a fazer para não poder faltar a mais que 10% das horas de formação, estou a ser por demais recompensado.
Como disse a uma das “Nossas” de Verde, na 1ª noite que lá passamos
“haviam de cá estar”… e haviam mesmo… porque
“faltam cá vocês, para eu ter ainda mais consciência de que este CAP vai ser feito” e que
“nos faria muito bem (à mente) estarmos a viver isto juntos”, porque, nos iria custar muito menos, quando nos juntassemos debaixo do mesmo tecto, nem que fosse só para dizer…
“então, como é que foram estas 2 horas”, ou
“é pá, nesta UF, falamos agora duma cena que também está a acontecer connosco… afinal somos uns sortudos (ou não)…”.
Não há fórmulas… definitivamente… não há fórmulas. É o MÉTODO... que volvidos estes anos todos, se aplica (ou continua a aplicar) na perfeição!!
E seguindo o conselho dum grande amigo estou a “saber ouvir até ao fim”, mas é como eu digo… devíamos lá estar todos… para ouvirmos que não há fórmulas, muito menos a que insistimos aplicar constantemente só porque achamos que somos da Damaia, somos diferentes e já entendemos muito disto.
É verdade… somos da Damaia, somos muito diferentes…!!!
Escrevo este post, enquanto faço uma pausa no 1º trabalho que tenho que apresentar no final deste mês.
Escrevo este post, enquanto me lembro cada vez mais duma tal de João Garcia.
E não. Não foi por acaso. Sou sub-guia da Equipa João Garcia – Um Rumo… uma Promessa!
E sabem que mais…com todos, tinha sido a loucura!!!
“Se queres descobrir a nascente, sobe o rio, contra a corrente, passa cada pedra, cada rocha… não tenhas medo de escorregar e cair. Levanta-te… em direcção à nascente…”
… não fujas, não te deixes ir por quem te quer levar. E se para descansares tiveres que pedir à corrente que te embale um pouco. Vai, encosta-te à margem… descansa.
